quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

OS TRÊS REIS E O MANÉ TIBIRIÇÁ

No dia seis de janeiro os arceburguenses acordaram atordoados, seu Toizim sai na rua e diz pro seu vizinho uai sô Mirto será que morreu argúem importante, as loja os mercado tá tudo fechado? Uai seu Toizim hoje é feriado! Feriado sô Mirto, mas que dia é hoje? Hoje é o dia dos santo reis seu Toizim! E deis de quando dia de reis é feriado sô Mirto? Deis deste ano seu Toizim foi decretado pela câmara municipal! Então seu Toizim desabafa: “coitado dos patrão é mais um dia queis vai te qui paga pro povo fica atôa só no Brasil memo.”
Esta historia seria cômica se não fosse trágica, mais um feriado neste país que já têm tantos e o pior é que ninguém sabe quantos eram, como se chamavam, de onde eram ou quem foram os santos do dia, você conhece a história dos três reis? O que a Bíblia fala sobre eles? No livro de Mateus 2.1-16 fala sobre os magos que vieram do oriente para prestar adoração ao menino Jesus que havia nascido em Belém de Judá e também lhe oferecer presentes, ao que chegando em Jerusalém eles perguntaram: “onde esta aquele que é nascido rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela e viemos adorá-lo”, quando Herodes ouviu isto ficou perturbado ele e toda Jerusalém, pelo que Herodes interrogou os sacerdotes acerca de onde haveria de nascer o Cristo, eles lhe responderam em Belém da Judéia, então Herodes perguntou aos magoas acerca do tempo em que a estrela havia aparecido, e disse a eles: “Vão então vocês adorá-lo depois venham e me digam onde ele esta para que eu vá e também o adore”. Os magos foram e prestaram adoração ao menino e quando pensavam em voltar para dizer a Herodes onde ele estava Deus lhes revelou que não voltassem para contar a Herodes, eles então voltaram para sua terra por outro caminho. Esta é a história dos magos a Bíblia não revela mais nada a respeito deles, tudo o que vemos hoje em dia foi pura invenção, pois não há relatos Bíblicos ou históricos que comprovem as tradições criadas a respeito dos magos, o padre e professor de Teologia da PUC-RIO José Roberto Develar explica que não se sabe se eram dois, três, quatro, cinco, seis ou mais, esta tradição de que eram três foi criada pelo motivo de serem três os presentes, segundo o padre Develar até os nomes foram inventados, foi um cronista inglês chamado Beda que viveu entre 673 e 735 d.c que deu este nomes aos magos (Gaspar, Belchior e Baltazar), a Bíblia diz que eles vieram do oriente, mas não se sabe de onde, já a tradição inventou que um era negro e veio da África, o outro era branco e veio da Europa e o outro era moreno e veio da Assíria ou Pérsia, esta tradição é facilmente desmentida pela Bíblia pois após receberem a revelação de Deus a Bíblia diz que eles partiram para sua terra por outro caminho, se fossem de lugares diferentes como diz a tradição, então teria de estar escrito “partiram cada um para sua terra por outro caminho” o que mostra claramente que eram de um só lugar. Mas você pode perguntar o porquê do titulo “Os três reis e Mané Tibiriçá”? É que a história é quase a mesma (pura invenção) só mudam os personagens. Existe uma história que fala sobre um camponês que estava tendo muito prejuízo com os pássaros em seu arrozal pelo que ele resolveu criar um judas (espantalho), e diz à história que este camponês fez um espantalho de madeira de cambará, muito alto meio esquelético e muito feio (qualquer imagem semelhante é mera coincidência) e colocou ele no meio do arrozal, seu filho de oito anos que gostava de brincar colocou o nome no judas de Mané Tibiriçá, porém num dia de chuva muito forte uma grande enchente levou embora o Mané Tibiriçá e ele foi parar muito longe dali em uma lagoa perto de um vilarejo e uns pescadores o encontraram e pensaram ser um santo e construíram para ele uma capela ali perto, e começou a vir romarias de todos os lados para ver o novo santo, relatos de pessoas que eram curadas só iam aumentando, até que um dia o filho do camponês ficou mudo de repente e ele tentou de tudo e seu filho não fora curado, pelo que mandaram ele levar seu filho no vilarejo longe que lá havia um santo novo que estava curando qualquer enfermidade, o camponês relutou mas depois resolveu levar seu filho pro tal santo curar, Chegaram lá na capela o menino começou a caçoar,vocês são ignorantes e ainda querem me enganar. Essa cara eu já conheço e vim aqui para contar. Que esse "santo" não é "santo" é o Mané Tibiriçá. Esta história é uma invenção que retrata muito bem o que vivemos em termos de fé em nosso Brasil, onde tradições e folclores se misturam e tomam forma de fé, e por não conhecerem a Bíblia muitas pessoas que são menos esclarecidas colocam nestes “santos folclóricos” sua fé e confiança, ou seja, dão a estes santos o louvor e a glória que são devidos somente a Deus Isaías 42.8 “Eu sou o SENHOR este é o meu nome; a minha glória, pois a outro não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura”.
Isto é muito sério a idolatria é um dos pecados abomináveis aos olhos de Deus, a idolatria foi a causa de muitos castigos que Deus enviou ao povo de Israel, e tem sido também a causa de muitos males em nossos dias, o apóstolo Paulo quando passava pela cidade de Atenas se entristeceu por ver a cidade tão entregue a idolatria Atos 17.16 - E, enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se comovia em si mesmo, vendo a cidade tão entregue à idolatria. Veja que Paulo não usava imagens ou santos para pregar Atos 17.23 - Porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Esse, pois, que vós honrais, não o conhecendo, é o que eu vos anuncio. Você também não precisa de imagens “Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” João 4.24, existe um ditado que diz “eu gosto de falar com o dono dos bois”, ou seja, não precisa de intermediários, biblicamente não é diferente veja o que Jesus nos ensinou em João 14.13 “E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.” Ele é o único mediador entre Deus e os homens (1º Timóteo 2.5), como diz certo slogan Tudo por Jesus e nada em outro nome, leia Colossenses 3.17 “E, tudo o que fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.” Faça assim e Deus te abençoará.
Pr: João Souza

Desconstrução da heteronormatividade. Padre Luiz Carlos Lodi da Cruz

(para não dizer destruição da família)
Após a eleição de Dilma Rousseff, houve notícias tristes, mas não surpreendentes. Os últimos dias do governo Lula destacaram-se por uma série de medidas em favor do homossexualismo. No ministério composto por Dilma, encontramos a defesa da descriminalização do aborto e do uso de drogas, assim como o combate à “homofobia”. Em 6 de janeiro de 2011, foi publicado no Diário Oficial da União a resolução 1957/2010 do Conselho Federal de Medicina, que estendeu a duplas homossexuais o direito à “reprodução assistida”[1]. O Ministério do Turismo prevê neste ano um incentivo ao turismo homossexual, baseado em um acordo assinado entre Abrat GLS (Associação Brasileira de Turismo para Gays, Lésbicas e Simpatizantes) e a Embratur em 21/10/2010[2].
O que foi feito do PNDH-3?
Em 21/10/2009, o presidente Lula presenteou os brasileiros com Decreto 7037/2009, que aprovou o 3º Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3)[3]. No programa constava explicitamente “apoiar a aprovação do projeto de lei que descriminaliza o aborto, considerando a autonomia das mulheres para decidir sobre seus corpos” (Eixo orientador IV, diretriz 9, objetivo estratégico III ação programática g). Atendendo a protestos, em 12/05/2010 Lula resolveu suavizar o texto, com o decreto 7170/2010: “considerar o aborto como tema de saúde pública, com a garantia do acesso aos serviços de saúde”. O conteúdo permaneceu o mesmo, embora velado, pois toda vez que o governo se refere ao aborto como tema de “saúde pública” não se refere à saúde do bebê em gestação, mas à saúde da gestante que sofre danos em razão de abortos “mal feitos”. Permanece portanto, o propósito de descriminalizar o aborto e praticá-lo no SUS.
O mesmo decreto 7170/2010 resolveu recuar (ao menos, por enquanto), no propósito de “desenvolver mecanismos para impedir a ostentação de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos da União” (Eixo orientador III, diretriz 10, objetivo estratégico VI ,ação programática c).
No entanto, o PNDH-3 permaneceu intacto em seu propósito de “apoiar projeto de lei que disponha sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo” e “promover ações voltadas à garantia do direito de adoção por casais homoafetivos” (Eixo orientador III, diretriz 10, objetivo estratégico V, ações programáticas b, c), bem como de “garantir os direitos trabalhistas e previdenciários de profissionais do sexo por meio da regulamentação de sua profissão” (Eixo Orientador III, diretriz 7, objetivo estratégico VI, ação programática n). O propósito do PNDH-3 em relação à família resume-se no seguinte: “reconhecer e incluir nos sistemas de informação do serviço público todas as configurações familiares (sic) constituídas por lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, com base na desconstrução da heteronormatividade (sic)” (Eixo orientador III, diretriz 10, objetivo estratégico V, ação programática d).
Em vez de destruir, “desconstruir”. “Heteronormatividade” é a regra, absurda para o governo, segundo a qual homens só se casam com mulheres, e mulheres só se casam com homens. É preciso destruir (ou “desconstruir”) essa regra, reconhecendo outras formas de família, o que significa, na verdade, destruir a família natural. A família assim deixa de ser o “santuário da vida”[4] e passa a designar qualquer aglomerado de pessoas (no futuro, também animais?), com qualquer tipo de comportamento sexual (incluindo a pedofilia?), orientado ou não à procriação. A vida deixa de ser sagrada, para ser o produto do encontro casual de um macho e uma fêmea da espécie humana. A promoção do aborto é coerente com a defesa da desestruturação da família. Ambas são bandeiras de nosso governo petista.
Mais de R$ 300 milhões contra a “homofobia”
Segundo Lula, homofobia é uma “doença perversa”[5] que leva os brasileiros a não aceitarem com naturalidade o vício contra a natureza. Segundo pesquisa da Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT, 99% dos brasileiros maiores de 16 anos têm essa “doença”[6]. Os sintomas são vários: desde franzir a testa diante das obscenidades de uma Parada Gay até não admitir um candidato homossexual em um seminário ou casa religiosa. Em 23 de novembro de 2010, a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado aprovou uma emenda ao orçamento de R$ 302,8 milhões para iniciativas de apoio à “prevenção e combate à homofobia”[7].
Criação do Conselho Nacional de Combate à Discriminação
Para combater os 99% dos brasileiros doentes de “homofobia”, em 9 de novembro de 2010, o presidente Lula criou, por meio do decreto 7388/2010, um Conselho Nacional de Combate à Discriminação[8], composto apenas pela elite daquele um por cento que não tem essa doença. Sua finalidade é “formular e propor diretrizes de ação governamental, em âmbito nacional, voltadas para o combate à discriminação e para a promoção e defesa dos direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – LGBT” (art. 1º, decreto 7388/2010).
Benefícios previdenciários para duplas homossexuais
Em 9 de dezembro de 2010, o Ministério da Previdência Social assinou a Portaria 513/2010[9], que passa a enquadrar as duplas homossexuais no conceito de “união estável” para fins previdenciários. Sem dúvida, mais um passo em direção ao reconhecimento do “casamento” entre pessoas do mesmo sexo.
“Kit gay” para crianças e adolescentes nas escolas
O Ministério da Educação e Cultura pretende forçar as escolas a corromper os adolescentes, apresentando a conduta homossexual como aceitável e a conduta “homofóbica” como abominável. Para este fim, foi produzido um “kit de material educativo [?] composto de vídeos, boletins e cartilhas com abordagem do universo de adolescentes homossexuais que será distribuída para 6 mil escolas da rede pública”. Parte do material foi exibido em 23 de novembro de 2010 na Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados, durante o seminário “Escola sem Homofobia”. O vídeo “Encontrando Bianca” apresenta um jovem de 15 anos, chamado José Ricardo, que insiste em se vestir de menina e ser chamado de Bianca. Ele aparece como vítima de perseguições “homofóbicas” e sofre dilema no momento de escolher o banheiro feminino em vez do masculino. A versão feminina da peça audiovisual mostra duas meninas “namorando”. Os produtores ficaram três meses discutindo sobre até onde deveria entrar a língua na cena do beijo lésbico[10].
Ministra Iriny defende o direito de a mulher “decidir”
Iriny Lopes, petista, escolhida por Dilma para ocupar o cargo de ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, declarou à Folha de São Paulo: “não vejo como obrigar alguém a ter um filho que ela não se sente em condições de ter. [...] Ninguém defende o aborto, trata-se de respeitar uma decisão que, individualmente, a mulher venha a tomar”. No 3º Congresso Nacional do PT, em 2007, Iriny havia defendido a proposta de descriminalização do aborto, que se transformou em resolução do Partido[11].
Ministra Maria do Rosário promete cumprir PNDH-3
Maria do Rosário, petista, nomeada ministra da Secretaria de Direitos Humanos, em seu discurso de posse de 3 de janeiro de 2011, prometeu cumprir as metas do PNDH-3 e combater a “homofobia”[12].
Ministro Cardozo quer discutir descriminalização do uso de drogras
Em 5 de janeiro de 2011, o novo Ministro da Justiça José Eduardo Cardoso declarou que é favorável a uma discussão pública sobre a descriminalização do uso de drogas. Para ele, o assunto “precisa ser colocado para a sociedade”[13].
PLC 122/2006: a incriminação da “homofobia”
Para o governo, opor-se ao homossexualismo não é apenas uma “doença perversa” que precisa ser curada, nem somente uma falta de educação que deve ser remediada com vídeos (des)educativos. O sonho do governo é transformar a “homofobia” em crime, instaurando o terror sobre a esmagadora maioria dos brasileiros ditos “homofóbicos”. É isso o que pretende o PLC 122/2006, que o PT lamenta não ter conseguido aprovar até o final de 2010. É possível desarquivar o projeto, caso haja o requerimento de um terço dos senadores. Uma vez desarquivado, o PLC 122/2006 poderá continuar a tramitar pelo Senado.
Conclusão
O Brasil ainda não tem a eutanásia da Holanda, o “casamento” de homossexuais da Espanha nem o aborto dos Estados Unidos. Embora haja países mais moralmente corrompidos que o nosso, o governo brasileiro se destaca, desde a ascensão do PT em 2003, por uma campanha ininterrupta e onipresente em favor da corrupção das crianças, da destruição da família e da dessacralização da vida. Para nossa vergonha, é difícil imaginar, em todo o planeta, um governo que mais tenha investido na construção da cultura da morte.
Anápolis, 11 de janeiro de 2011
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz